"Não Tem Estado, Não Tem Fronteira, é o Movimento da MUDANÇA Brasileira!"


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Homens Feministas


Thalita Martins*

Uma vez, fui criticada por um companheiro militante do movimento estudantil, pois no momento tinha comentado da possibilidade dos homens serem feministas. Seus argumentos eram de que, por mais que o homem seja um traidor de gênero, ele não é feminista, pois em menor ou maior grau ele perpetua o machismo, por mais que o seu debate evolua e por mais que o machismo afete também os homens. Estes no máximo, segundo sua concepção, podem ser pró-feministas, visto que cabe às mulheres se organizarem contra o machismo, pois estão no foco da opressão.
Com toda a certeza, somos nós, mulheres, as maiores e principais vítimas da cultura machista. Mas, como bem retratou o companheiro, não somos as únicas. Os homens também são seres oprimidos nesse processo. Imagine a impotência de um homem diante de um desemprego e tendo que suster sua família? É o homem, segundo o machismo, que tem que prover, sustentar, ser o viril, o “cabra macho”, proteger sua família. Não é ao menos permitido a ele o direito de chorar e de falhar durante uma relação sexual, porque “homem que é homem não falha e nem chora”. E é muito criticado quando exerce profissões que são “aptas” às mulheres, como o pedagogo infantil. Isso é o que chamamos de inversão do fenômeno. Assim como existem milhares de mulheres machistas, que são socializadas para manifestarem comportamentos dóceis, de completa sujeição ao homem e que não questionam a sua inferioridade em relação a estes, podem sim, existir homens feministas. Nisso quero dizer que não existe o quadro do homem perverso e da mulher vítima. Todos e todas somos oprimidos e opressores.
E daí porque eu vejo o machismo, não como sendo uma cultura imposta por homens, apesar de serem estes os que mais a perpetuam, mas sim uma ideologia sexista empregada pelo sistema capitalista, que reflete toda uma estrutura de poder, distribuída de forma desigual em relação às mulheres, e que prejudica toda a sociedade e suas relações. O sistema capitalista não é apenas um modelo econômico. É cultural também. O poder que uma pessoa exerce sobre a outra, a cultura “consumista” do ficar, pegar o/a outro/a são reflexos desse sistema.
O feminismo luta por uma outra forma de sociedade, mais igualitária, onde é fundamental que homens e mulheres sejam parceiros nessa construção, buscando a conscientização como forma de libertação e afirmação dos sujeitos. É pela aversão e inversão desses valores sociais impostos que poderemos evoluir, seja nas relações interpessoais, seja no movimento estudantil, seja na política partidária. Porque não há liberdade política sem liberdade sexual, assim como não há socialismo sem feminismo.

* Thalita Martins é estudante de Direito da Universidade Federal do Maranhão, Dir. de Assistência Estudantil da UNE e militante do Movimento Mudança.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A influência da mídia nas nossas vidas

... E então, somos todos influenciados pela mídia.

Todos os dias nos vemos recebendo aos montes, informações que podemos julgar necessárias ou não, para o nosso crescimento pessoal e/ou profissional. São comerciais de cosméticos, que dizem que você tem o direito de ser mais bonita. São propagandas de fast food dizendo que lá você come mais rápido.

E estamos no meio de tanta correria, que geralmente não paramos pra pensar que: Eu não quero só ficar bonita; quero ter saúde também. Ou: Eu não quero comer rápido, quero comer bem. Fazendo uma linha de comparação com a alienação do trabalho, darei a ‘isso’ o nome de “Alienação Midiática”.

Dessa forma, vamos acumulando produtos nas nossas vidas. E quando falo produto, não digo só aquele bem material, que não nos serve de nada e fica juntando poeira na estante. Falo também dos produtos de mídia: aquela revista que não nos interessa, mas que todo mundo compra; aquele canal de TV que passa um filme legal a cada dois dias, mas que todo mundo compra. Somos fonte barata de renda, por que simplesmente não nos perguntamos o que de fato gera crescimento e aprendizado. Somos alienados.

A pergunta que deve ser feita é: Até onde isso é prejudicial às nossas vidas? Sentados em frente à TV, vemos o que a mídia quer que nós vejamos e não nos perguntamos por que aquela notícia que corre boca a boca na favela, não aparece na TV. A não ser, que, de alguma forma, vá gerar lucros.

Por que a menina de nove anos, estuprada pelo padrasto e grávida, passou tanto tempo na mídia? Por que um arcebispo entrou no “jogo” e a Rede Globo de televisão, resolveu debater a igreja católica em rede nacional. Mas, todos os dias, crianças são estupradas e/ou assassinadas e ninguém fala nada sobre. Quantos padres são acusados de pedofília e a mídia esquece esse fato “pouco relevante” em dois tempos?

Há muito tempo, vemos os meios de comunicação, usarem da nossa ‘pouca consciência’ pra nos entupirem de coisas que a nós, pouco servem. E a eles, muito lucro é gerado. Temos como exemplo, as campanhas publicitárias da Segunda Guerra Mundial, que usa de campanhas publicitárias, para convidar a população à guerra, usando de argumentos apelativos a sobrevivência dos mesmos.

O tempo passou, e hoje, parece que continuamos vivendo a 2° Guerra Mundial. É o bombardeio de informações. É a guerra tecnológica onde todos podem sempre mais que alguém e usam disso como se fosse uma arma. Façamos agora outra comparação. Dessa vez com a corrida armamentista. Chamemos de “corrida midiática”. Qual o alvo? Nós. Telespectadores, ouvintes, leitores, ‘navegadores, que cada vez mais, temos que “enxugar” o que vamos assistir ouvir, ler e ler.

Chegamos então nossa própria realidade invadida, ocupada e debatida. Deixamos agora de sermos telespectadores e passamos a ser assistidos, avaliados, julgados. Muitos, o fazem por opção. São os programas televisivos, que mostram a quem interessar realidade AO VIVO. Reality shows. Show de realidade. Realidade? Mulheres bonitas passeiam na sua tela e o fazem esquecer que a fome e a miséria AINDA MATAM aos milhares no mundo todo?

Câmeras nos ônibus, nos shoppings, nas farmácias, nos elevadores, no calçadão da praia, nas faculdades. E uma certeza nós temos: É tudo em nome da nossa segurança. Ou seria para a segurança dos donos desses lugares?

Perguntas sobre respeito à privacidade saem do todos os lugares. Organizações que defendem o direito exclusivo às nossas próprias imagens também.

Reparem que nesses programas de realidade ao vivo, sempre há uma campanha publicitária, desse ou daquele produto. E sim, eles passam a vender mais sendo exibidos ao lado de um belo homem ou de uma bela mulher, ou de alguém que tenha uma história de vida triste e apelativa, usada pela rede que exibe o programa, pra nos comover e dessa forma, “vender” seu produto com mais facilidade. Tendo em vista que dois produtos são vendidos, com a mesma “apelação”: o produto específico, (a matéria prima a ser vendida), como refrigerantes, eletros-domésticos, etc. e o produto denominado programa de TV.

O fato é que sempre se atinge uma massa.

Mas, é importante saber que os meios de comunicação, são muito importantes para a construção de uma sociedade. São eles quem nos oferecem a notícia e nos dão a oportunidade de saber o que acontece pelo mundo.

O que deve ser exigido e que é de nosso pleno direito é a veracidade dessas informações e o uso dessa grande máquina, não como fonte de lucros em cima da desgraça alheia. Não precisamos de mais rostos conhecidos por tragédias criadas em nome da comoção. Já temos isso acontecendo em milhares de casas, de verdade. E queremos que essas realidades sejam modificadas.

A mídia tem um papel fundamental nessa construção coletiva. INFORMA, DIVULGA, PREPARA E NÃO ALIENA. Paremos de pensar nos nossos próprios bolsos e somente em como gerar lucro. Pensemos em como usar do nosso trabalho, nós, jornalistas, publicitários, para mudar o quadro de vida de muitas pessoas que pensam que BIG BROTHER é programa de aprendizagem.

Barbara Vasconcelos é militante do Movimento Mudança e da Juventude do PT.

sábado, 19 de setembro de 2009

A Universidade com a qual sonho!

A Universidade na qual eu sonho não é aquela que vende seus ideais como jornaleiros que vendem os livros de receitas, a Universidade na qual eu sonho não é a que dá mais valor aos alunos que se “comportam”, qual o verdadeiro comportamento que devemos ter? Eu tenho o sonho de ver um dia a Universidade se consolidar como o grande incentivador de pesquisas, o grande investidor do conhecimento, sonho em ver nosso país crescer e isso só se dá através da Educação. Mas vou confessar-lhes que por mais otimista que seja tenho medo de não presenciar esta valoração as nossas universidades.

Antes de mais nada quero dizer que tenho orgulho de ser brasileiro, não tanto por sua história mais conhecida, mas sim por sua história de resistência, tenho orgulho de minha Universidade, não por sua história já vivida, mas a que sonho poder presenciar, poder criá-la. Não sou do tipo que fica elaborando planos e metas para intervenções e manifestações em prol do que acredito, sou da linha de frente, sou lutador. Eu acredito no poder de cada um, eu acredito no poder da mudança, mas ainda assim tenho medo, pois sei que ao se levantarem, os estudantes farão muitos dos meus sonhos se tornarem reais, mas e se não se levantarem? Posso dar-lhes a certeza de que eu estarei lá, pois sei que não estarei só, sei que ao menos os espíritos da revolução, os espíritos da rebeldia de um povo que sempre soube vencer as sombras, vencer suas dificuldades, ao menos eles estarão comigo.

Eu desejo não ser visto como um sonhador, um vislumbrado, desejo ser visto como um idealista, mas acima de tudo desejo ser visto como um lutador. Eu sou do povo, eu nasci no seio do povo, sei bem o que é não ter o que comer no almoço, e não saber se terei o que jantar. Não quero comoção, quero que saibam que cheguei a uma Universidade, apesar dos pesares, quero que entendam que eu batalhei, que dei meu sangue para estar onde estou e não admito que politiqueiros brinquem com minha Universidade, pois ela emana do seio do povo, ela é a chave do exílio que aprisiona o povo e não irei admitir que pessoas de intenções duvidosas joguem esta chave fora. Vou lutar!

Sou de luta, sou do povo! Não tenho medo do que poderá me acontecer, pois sei que minhas gerações futuras usufruirão do que construí. A educação é o único caminho para uma sociedade justa, então façamos essa educação ser de qualidade, não querem deixar: façamos guerra, pois, como diria um grande líder revolucionário, “a revolução se faz com ideias e armas”. Não deixemos morrer toda nossa história. Vamos à luta! Por uma Universidade de qualidade, por um país de qualidade, por um país que dê valor ao seu povo, por assistência ao estudante, por uma Universidade que seja levada a sério, por uma Universidade de todos nós! Nós estamos aqui e temos duas escolhas agora: ir na direção que o vento nos levar e voltarmos a ser colônia de países imperialistas como E.U.A., ou ainda, irmos contra a maré, nos estressarmos, chorarmos, lutarmos, apanharmos, quem sabe até nem ver acontecer a mudança que iniciamos ou que lutamos por ela, mas ainda assim sermos felizes por sabermos que fizemos muito, e que, pelo menos, alguém, um dia, verá isso, quem sabe nosso filho, nosso neto, dirá ele era meu avô(ó) e ele fez a história de sua própria vida, por isso temos uma Universidade de nossos sonhos. Qual lado você escolherá? Eu já fiz minha escolha, e apesar de suas nuances sou feliz, sou guerreiro, sou o povo brasileiro!

Lukas T. Cardoso
Estudante de Pedagogia UEG, Presidente do DA Honestino Guimarães, Militante do Movimento Mudança e da Juventude PT.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

MULHERES E COMUNICAÇÃO

“Uma expressão de conhecimento de gênero”

Então somos todas comunicadoras. Independente de estudantes ou não de comunicação social.
Informamos através de dados estatísticos que cada vez mais somos arrimo* de família; dividimos com a população nacional/mundial nosso interesse de ocupar o mercado de trabalho, como nossas qualificações nos permitem e asseguram; Avisamos que não seremos mais exploradas sexualmente e/ou humilhadas-diminuídas moralmente, seja dentro de nossas casas, seja em nosso ambiente de trabalho.
O diferenciamento que se deve ser exigido, se diz respeito à qualidade e veracidade de informações sobre dados feministas e o acesso a essas informações.
Temos como dado estatístico, que mesmo depois de dois anos da criação da Lei Maria da Penha, apenas 2% dos agressores sofrem algum tipo de pena. Primeira pergunta: por que a lei não se cumpre?
Em conversa com uma moradora do Alto José do Pinho (Recife/PE), recebi a informação de que hoje, muito mais mulheres são assassinadas por seus “companheiros” e a razão dada é: “mortas, as mulheres não apresentam queixas” (dito assim, com essas palavras mesmo). Em outra conversa (essa ouvida em uma conversa feita por dois homens, dentro de um transporte público da mesma cidade), ouvi que: “Agora bater não é mais a saída, por que se o homem ‘dá uma tapa’ é preso e tido como covarde. Se ele mata, ele ‘tem a moral’. – Ele matou por que ela era safada”. (Dito assim, com essas palavras mesmo)
Segunda pergunta: esses homens e mulheres conhecem a Lei Maria da Penha?
Terceira pergunta: a Lei assegura que o estado garanta a segurança dessas mulheres, depois da queixa prestada?
Queremos essas informações e temos direito a elas. Como contribuintes. Como telespectadoras.
Quarta pergunta: se os meios de comunicação não servem para comunicar, pra que eles servem?
Não queremos mais seriados adolescentes que ensinem (ou tenham tal pretensão) qual a roupa mais legal para esse verão. Queremos campanhas veiculadas em meios de comunicação que atinjam todas as classes sociais, sobre o uso de métodos contraceptivos. Não queremos mais campanhas publicitárias dizendo que “você PRECISA de um tempo na sua vida pra ser mais bonita”. Queremos que os meios de comunicação sejam eficientes no combates as opressões de gênero, de raça, de classe social.
Quinta pergunta: esse texto, construído por uma mulher, estudante de jornalismo, no 1° período, seria veiculado em alguma ‘dita’ grande empresa de comunicação, mesmo tento informações importantes para a sociedade como um todo?
Você pergunta. Você responde.
Então... Somos todas comunicadoras.

Artigo de Bárbara Vasconcelos, Militante do Movimento Mudança Universitário de Pernambuco

terça-feira, 15 de setembro de 2009

União Nacional dos Estudantes aponta entidade estudantil “pirata” atuando no Estado da Paraíba


Uma entidade de estudantes secundaristas não reconhecida pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a UEE-PB, continua atuando de forma irregular e clandestina no estado da Paraíba. O alerta é do estudante Vladimir Lênin, integrante do ‘Movimento Mudança/UNE’ na Paraíba, apontando a UEE-PB de cobrar taxas para a confecção de carteiras estudantis sem ser representante legal do segmento.

Há quatro anos, a UNE aprovou um manifesto apontando a UEE-PB - fundada em outubro de 2005 – sem respaldo legal para representar os estudantes paraibanos. Lênin lembra que, segundo dados cartoriais, a “entidade pirata” teve como primeiro presidente o estudante Ícaro Por Deus Oliveira e tentava representar todos os estudantes universitários e secundaristas do estado da Paraíba.

A UNE continua entendendo que a entidade não possui respaldo democrático no movimento estudantil do estado da Paraíba. “Pois a grande maioria das entidades estudantis não a reconhece”, diz Vladimir Lênin. “Os DCE´s legítimos e reconhecidos pelo movimento estudantil da UEPB, UFCG e UFPB, além de outras entidades, afirmam que não houve nenhum processo democrático de construção dessa entidade através de fórum amplo, como um congresso que reunisse delegados representando as escolas e instituições de ensino.

Portanto, segundo o denunciante, a UNE só pode concluir que se configura apenas como uma entidade cartorial, apenas para usurpar os estudantes com a confecção de carteiras a partir do mero interesse econômico de um grupo restrito de estudantes.De acordo com Lênin, a UNE preza pela democracia no movimento estudantil, pela pluralidade de idéias, pela construção e fortalecimento de um movimento estudantil cada vez mais representativo, e por isso não reconhece essa entidade estadual como legítima e como representante dos estudantes do estado da Paraíba.

Redação com Ascom

Núcleos e Congressos Estaduais do Movimento Mudança‏



Car@s companheir@s,

Tendo em vista que somente de forma coletiva e organizada conseguiremos mudar o mundo e a sociedade, transformando a educação brasileira e tornando-a mais popular, o Movimento Mudança se propõe a ser um campo político do movimento estudantil brasileiro que dialoga com o conjunto dos estudantes de forma organizada e propositiva.

Durante o 1º Congresso Nacional do Movimento Mudança que ocorreu em janeiro de 2007, na cidade do Rio de Janeiro, aprovamos que nossa organização se daria basicamente de forma nucleada em cada Universidade. Também seriam realizados Congressos Estaduais e Nacional para definir uma organicidade nos seus respectivos níveis.

Tal modelo foi reforçado no 2º Congresso Nacional do Movimento Mudança que ocorreu em janeiro deste ano, na cidade de Salvador. Lá aprovamos uma lista de resoluções que norteará nossa política e atuação para os próximos anos. No entanto, os Congressos Estaduais, que são etapas que precedem o nacional, não ocorreram, não mantendo, assim, uma dialética da nossa relação.

Devido a isso, e sabendo da necessidade dos Estados de se organizarem, convocamos a realização dos Congressos Estaduais até fevereiro do próximo ano. Os Estados que não o fizerem, não terão direito a voto nas plenárias nacionais da Mudança.

Estes Congressos devem ser, basicamente, espaços de aprofundamento das resoluções nacionais, além de conter nosso planejamento estadual, organização e escolha da direção de cada Estado. Sobre a metodologia, como será construído esse espaço, cabe a cada local decidir. Pedimos somente que a direção nacional seja comunicada para fazer o acompanhamento.

Sobre os núcleos, os mesmos devem ser fundados até o final deste ano e todos os relatórios devem ser enviados até 15 de janeiro para sabermos da sua fundação e para que ele seja válido perante as direções estaduais e nacional. Um núcleo organizado é uma forma de enraizar nossa estratégia socialista e fazer com que bandeiras nacionais se tornem locais e bandeiras locais se tornem nacionais.

Temos um grande desafio nos próximos períodos que é conquistar mais pessoas e mais entidades para o comprometimento com a transformação do mundo, com o socialismo e com o espírito mudancista. Para isso, temos que fazer movimento. E, para fazer movimento, temos que estar organizados.

Esta é uma cadeia que, se consolidada, só gerará bons frutos para a Mudança e para o movimento estudantil brasileiro. Portanto, devemos nos comprometer com afinco na causa.

Saudações mudancistas.


--
Thalita Martins
Dir. de Assistência Estudantil da UNE
Movimento Mudança

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Movimento Mudança Politiza Debate do 12º CONEG da UBES!




Lutadores e lutadoras do meu Brasil!

Estivemos lá com muita garra, muita disposição, muita vontade de mudança e muita luta!

Apesar de todas as dificuldades estruturais conseguiram estar presentes os estudantes mudancistas de pelo menos 07 Estados Brasileiros, fazendo que fossemos, numericamente, a terceira maior força do CONEG da UBES!

O CONEG foi importante em vários sentidos para o MOVIMENTO MUDANÇA por inúmeros motivos, entre eles: defender a nossa posição política na UBES! Já que somente nós e a UJS lançamos tese! (E cá pra nós, a nossa é bem melhor, hehe!) Fazendo com que vários estudantes viessem entrar em contato conosco, prontos para fazer debate político e se aproximando da Mudança!

Saímos do Rio, com inúmeros contatos de norte a sul do Brasil, de estudantes que querem construir conosco e agora, tem a Mudança como referência no debate político!

Outro momento muito importante de todos os fóruns das entidades, foram os Grupos de Debates, em que nós demos o tom dos debates, principalmente o de comunicação, meio-ambiente, combate ás opressões, finanças e movimento estudantil, pois infelizmente haviam forças querendo apenas marcar posição e não debater de verdade...

Aprovamos um texto, muito bom por sinal, convocando o 38º Congresso da UBES, além de moções pela consciência ambiental nos próximos Congressos, pela Legalização do aborto e contra o toque de recolher que oprime os estudantes secundaristas!

O que precisamos ter em mente nesse momento, é que começa agora, o processo mais trabalhoso e também mais importante da entidade! Que vamos construir com muito debate político, muita conscientização, muito trabalho e muita luta!

Precisaremos de muita organização e disposição nos estados! Para que tenhamos uma grande mobilização, e também a estrutura necessária de mostrar nosso tamanho real para todo o Movimento Estudantil brasileiro!

Vamo que Vamo galera, com muita luta e vontade de fazer Mudança!

Rumo ao maior 38º Congresso da UBES!

"Tá chegando a Mudança,
Tá chegando a Mudança,
Na hora do debate,
Não fugimos não,
Mudança vai fazer REVOLUÇÃO"
Veja a Tese da Mudança Secunda e os Documentos Aprovados no CONEG da UBES!

*** Tese do Movimento Mudança

***
Moções Aprovadas

***
Regimento do 38° Congresso da UBES


FONTE: (http://mudandoubes.blogspot.com/)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mauro Santayana: Quem tem medo da Petrobras?



Por Mauro Santayana, no Jornal do Brasil

Os mesmos jornais que atacam a Petrobras revelaram, que a empresa foi, entre as não financeiras, a mais lucrativa das Américas, no segundo trimestre deste ano. Isso comprova que está sendo bem administrada. No passado se dizia que o melhor negócio do mundo era uma empresa de petróleo, e que o segundo melhor negócio do mundo continuava sendo uma empresa de petróleo, mesmo mal administrada.

Se a Petrobras foi a empresa mais lucrativa da América – e na mesma lista não se encontram outras empresas petrolíferas – reforça-se o êxito da empresa criada por Vargas. Não há por que apelar para o concurso das petrolíferas estrangeiras na exploração do pré-sal. O contrário é que é o certo, e a Petrobras tem participado, com êxito, da exploração de petróleo no exterior, principalmente em associação com empresas também estatais.

Defensor da iniciativa privada, o ex-ministro Delfim Netto prefere não distinguir as empresas estatais das empresas privadas, senão pelo fato de serem bem ou mal dirigidas. A Petrobras, mesmo em seus anos piores, tem sido bem administrada porque, se os diretores nomeados falham, o corpo histórico de técnicos e administradores sabe cumprir seu dever e resistir – como resistiu ao golpe de 1997, perpetrado com a legislação conseguida pelo presidente Fernando Henrique, ao desfigurar a grande empresa.

Se os mais jovens soubessem que a Petrobras tem sido, desde suas primeiras horas, vitória da pertinácia nacional, estariam nas ruas, como estiveram seus pais e avós, repetindo o slogan poderoso de há mais de 50 anos: o petróleo é nosso. Ao reservar para o povo brasileiro o óleo fora das áreas de concessão, infelizmente já outorgadas aos estrangeiros, o atual governo volta sim, ao passado, como é da conveniência de nosso povo.

Os que promoveram a amputação da Petrobras, durante o governo dos tucanos de São Paulo, voltam a se mobilizar contra o projeto do governo federal. O governo Lula está agindo constitucionalmente. Apesar de todos seus esforços, o senhor Fernando Henrique não chegou a quebrar o monopólio da União sobre o petróleo.

Falam hoje da necessidade de que haja discussão, como se a sociedade, que se manifestou como pôde em defesa da estatal, tivesse sido ouvida em 1997, quando o governo repetia, com entusiasmo, o pensamento único neoliberal, e contava com a grande mídia para impô-lo ao Congresso e aos “formadores de opinião”. Convém que as normas do processo se definam imediatamente. Não há melhor momento para começar a construção do futuro do que agora.

Mesmo que haja excesso de otimismo com relação às jazidas do pré-sal, será imperdoável erro histórico não viabilizar a exploração das novas reservas. Todos os argumentos dos oposicionistas não dissimulam os interesses que se encontram por detrás de seus atos.

Tal como no passado, começam a surgir institutos, associações e movimentos, com seus “consultores”, para contestar o controle da exploração do petróleo pelo Estado. Há quem diga que o petróleo não tem futuro. Se não tem futuro, tem presente. É pelo petróleo que os norte-americanos estão matando e morrendo no Iraque e no Afeganistão.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

CONAE 2010, o que está em jogo

*Jonhdeible Oliveira

Estamos às vésperas da Conferencia Nacional de Educação (CONAE) e precisamos debater de forma mais clara o que estará em jogo nesta conferencia. A educação precisa ter o papel estrutural para o desenvolvimento do País. O debate sobre ampliação do financiamento público da educação não é mais novidade.
Nesta conferencia temos que propor e garantir a criação do Sistema Nacional de Educação a exemplo do SUS (Sistema Único de Saúde), porem precisamos ir além deste ponto. Por isso destaco três coisas a serem debatidas durante a CONAE: a Qualidade precisa-se criar um padrão social para a educação, a Democratização da Gestão e a Democratização do Acesso.
Outra coisa importante é que a Juventude traga para a conferência elementos para a construção do conhecimento. Mas, para isso, é necessário que se invista também em tecnologia ou no conhecimento tecnológico. Porem, só isso não basta é preciso que a escola tenha mecanismos que levem em conta aquilo que o aluno sabe (que é o que ele tem de experiência social e cultural) e aquilo que queremos que ele venha a construir. Nós não emanciparemos nossos jovens apenas com reprodução de conhecimento e avaliação dos conteúdos. O processo de avaliação da educação precisa avançar mais no Brasil.
O MEC vem investindo muito na formação dos profissionais da educação. Mas isso só não basta. É preciso gerir o processo pedagógico de outra forma, que significa, a escola investigando o processo cognitivo, cultural dos nossos alunos, que elas possam criar nexos entre aquilo que eles sabem e aquilo que eles precisam saber a escola não pode ser um lugar de exclusão sendo importante levar em consideração tudo que a sociedade traz de contribuição.
O PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) precisa ser de conhecimento de todos, é importante que a comunidade participe não apenas avaliando, mas contribuindo na formulação de políticas.
O processo de inclusão que a pedagogia faz referencia hoje não se restringe a inclusão de deficientes, a inclusão é algo que envolve cada um com seu tempo, ritmo, características biofísicas, cognitivas, cultural e social, e é papel da escola fazer a ponte entra tudo àquilo que foi produzido na filosofia e nas artes durante toda a história da humanidade. Esta ponte é a garantia de que possamos ter uma sociedade num patamar superior de criação e não de reprodução como temos hoje.
O problema que hoje enfrentamos na educação não é um problema só dos jovens, ou professores e sim um problema do Brasil, por isso precisamos de forma articulada garantir que a Conferencia Nacional de Educação construa o Sistema Nacional de Educação.

*Jonhdeible Oliveira é Sec. de Juventude do PT-Petrolina, membro do Movimento Mudança e do Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Movimento Mudança no Equador!

Movimento Mudança na Etapa
Latino-Americana da Conferência Mundial de Educação

Entre 09 e 14 de agosto, estive na cidade de Quito no Equador para o Encontro de Jovens da América Latina. O objetivo do encontro era elaborar um documento com as prioridades dos estudantes para o Ensino Médio das Américas, que serviram de subsidio para a VI Reunião Interamericana de Ministros da Educação promovida pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que acontece anualmente e dessa vez foi uma etapa da Conferência Mundial de Educação, que acontecerá em Paris no ano que vem.

Participaram do encontro conosco, 50 jovens, representando 15 países. Acontece que o modelo do encontro era extremamnete burocrático, dava pouco espaço ao debate de idéias, era só um debate dos pontos colocados pelo ministério do Equador.

Mas tinham que ter os brasileiros pra revolucionar, tudo, né? E como as colocações eram por países, chegamos a um conscenso político do que defenderíamos: educação pública, gratuita, laica e de qualidade para todos, além de ampliação do ensino médio profissionalizante e de mais vagas no ensino superior, além de claro, defender a livre organização estudantil em todos os países!

Formamos junto com a Venezuela, a Nicarágua e Honduras (era estudantes contra o golpe!) um bloco de esquerda, tendo assim mais peso no debate das propostas. Aprovamos inclusive uma Resolução de Conjuntura Internacional bem na nossa linha: uma leitura da exploração histórica do nosso continente e que os governos neo-liberais fizeram mal para a educação latino americana, que sucatearam a educação e que estamos em processo de avanço, com os novos governos populares.

Aprovamos ainda um texto pela democracia, batendo na questão de Honduras, já que os estudantes hondurenhos que estavam lá, não podiam falar de Zelaya, pois estavam acompanhados de uma secretaria do novo governo e só poderiam estar lá com essa condição.

Outro objetivo nosso também foi cumprido, que era o de construir o I Encontro Latino Americano De Estudantes Secundaristas, que vai acontecer junto com o CONEG da UBES. Convidamos todos os estudantes presentes, e a OEA prometeu pagar algumas passagens, as entidades outras, o ministro do Equador prometeu enviar uma delegação de 30 estudantes e além de tudo, pudemos divulgar o encontro na mídia, na Reunião de Ministros e com os estudantes, o que foi ótimo!
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*****Escrito Por Camila Moreno, 2ª Vice Presidente da UBES, Militante do Movimento Mudança.